Liberdade

Abro minhas asas e adentro nesse mundo...
Libertando e me despindo de tudo que eu nego que sou,
porque quando quero voar eu aceito o que sou, voo mais alto...
Alcanço a satisfação de ver o mundo lá de cima,
e tudo fica tão menor, que sou egoísta e sinto-me bem com isso.
Porque quando mergulho no céu azul, minhas asas podem sentir o vento entre as penas...
e fecho meus olhos e deixo-me guiar por meu instinto.
Sinto o calor aquecer meu corpo e a brisa suave refrescar minha alma...
Pois quando abro minhas asas, dentro de mim....encontro você!

Ensaio Sensual

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Desejamos ser mulheres que não existem...

Já parou para pensar no arsenal de artifícios que nós mulheres nos submetemos para agradar?
E como nos desvalorizamos quando não estamos nos "encaixando" na imagem da mulher ideal?
Pois é, o jornal está recheado por promessas de beleza, assim como as revistas, a tv, as mídias todas possíveis te fazem acreditar que está com pelo menos alguma coisa errada ( mesmo que você mesma não saiba disso), enumerando uma lista de defeitos "inadimissíveis" num mercado de uma beleza ditada, que não admite falhas.
Acabe com a celulite, decalre guerra a gordura localizada, elimine as estrias, seja loira, depile tuuudo, clareie os dentes, o rosto, a pele e os pelos ( que restaram...), ah...não esqueça de peeling, pintar mãos e pés de "rosa chiclete ou verde água", mechas em três tons, massagem com bambu ou pedras quentes, ginástica, yoga, pilates...e lógico, regime e dieta ( perca três quilos em uma semana!!!!).
Isso para ser "light" e não embarcar nas plásticas, lipos, botox, entre outras que é uma febre.
Estamos manipulando o real para criar uma mulher que na verdade, não existe. É inatingível, inconquistável.
Uma maratona, que poucas vitoriosas conseguem atingir e exibem gloriosas e me fazem pensar :
- Para quê tudo isso?
Como diz Arnaldo Jabor : - A pessoa delas não têm mais um corpo; o corpo é que tem uma pessoa, frágil, tênue, morando dentro dele.
E diante de tudo isso nunca se viu tantas mulheres solitárias, sozinhas, angustiadas e infelizes.
E pior, todas nós querendo ou não acabamos nos rendendo á essa busca, sem perceber que quanto mais buscamos, menos conseguimos o que realmente queremos , ser amadas...simples assim!

Feliz Dia da Mulher.....Liberte-se e seja você mesma.

Blog amigo!

Nos blogs que costumo seguir têm diversas informações bacanas e em um deles tomei a liberdade de divulgar a reportagem, conforme o link abaixo:
http://originaldani.blogspot.com/2010/03/aliviar-vontade-de-comer-doces.html

Fala de dicas para conter a vontade de comer doces...ai tentação né?
Quem nunca se afundou numa caixa de chocolate...que atire a primeira pedra!!!!
Beijos e boa leitura.

Amor infantil...

Mãeeeee....ela me beijou!
No pescoço, na bocheca e no ouvidooooo....
Mãe eu não vou mais tomar banho........nunca mais!
......
Essa foi a ligação exultante de meu filho de 8 anos que me remeteu a minha infância, me fazendo relembrar aquele sentimento puro que é o primeiro amor...
Lendo o livro do Arnaldo Jabor ( Amor é prosa, Sexo é Poesia), em um dos textos, ele mesmmo comenta o quão intenso é esse sentimento e conta sua própria história, que  perdurou na memória para sempre....
Não quer dizer paixão...não mesmo, pois a paixão é um sentimento carregado de malícia, desejo e muitas vezes dor.
Eu falo de amor mesmo! Aquele que fica na lembrança e têm um gosto doce, uma alegria suave e permanente. Inocente, sem segundas intenções.
É experimentar se sentir-se amado pela primeira vez.
Os pés ficam leves, a cabeça vazia, o rosto rubro e alma...cheia de borboletas!
O amor...a o amorrr!

Dilema


 












Minha razão apita...com as pistas que tudo isso não é permanente.
Minha razão que ainda funciona, me mostra tudo aquilo que eu finjo não ver.
Só ela sabe, mas eu não sei.
Já minha emoção, ah...essa se derrete!
Se baseia em suas palavras doces, sua atenção estranha, seu jeito manso de conduzir, compreender e entender tudo tão bem.
A emoção cega me conduz por sonhos na madrugada onde o sentimento, que a razão diz ser efêmero, a emoção louca torna-o inacabável.
E sigo sufocando a razão e alimentando inconsequentemente a emoção sem perceber o perigo.
Caminho lado a lado do penhasco, acreditando num ombro e uma mão estendida que não sei quando acharei.
Mas a vida é isso mesmo.
Um dilema, uma estrada dúbia com caminhos opostos que chegam ao mesmo lugar.
E vivendo nesse dilema, a segurança da razão sustenta e prende meus pés ao solo, pois meu corpo leve flutua com a emoção simples que me faz voar.