Dilema


 












Minha razão apita...com as pistas que tudo isso não é permanente.
Minha razão que ainda funciona, me mostra tudo aquilo que eu finjo não ver.
Só ela sabe, mas eu não sei.
Já minha emoção, ah...essa se derrete!
Se baseia em suas palavras doces, sua atenção estranha, seu jeito manso de conduzir, compreender e entender tudo tão bem.
A emoção cega me conduz por sonhos na madrugada onde o sentimento, que a razão diz ser efêmero, a emoção louca torna-o inacabável.
E sigo sufocando a razão e alimentando inconsequentemente a emoção sem perceber o perigo.
Caminho lado a lado do penhasco, acreditando num ombro e uma mão estendida que não sei quando acharei.
Mas a vida é isso mesmo.
Um dilema, uma estrada dúbia com caminhos opostos que chegam ao mesmo lugar.
E vivendo nesse dilema, a segurança da razão sustenta e prende meus pés ao solo, pois meu corpo leve flutua com a emoção simples que me faz voar.

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